terça-feira, 30 de novembro de 2010

Culinaria Açoriana

   A gastronomia açoriana envolve produtos de origem agropecuária, frutos do mar e pescados, que vão bem com bebidas. A maior parte das receitas agrícolas está relacionada à farinha de mandioca, milho e feijão, produtos básicos de sua alimentação: cuscuz, rosca de polvilho, beiju, pamonha e roupa-velha de carne no feijão são alguns exemplos.
  Uma região que possui essa cultura, é o Ribeirão da Ilha (onde localiza-se nosso colégio "Dom Jaime de Barros Câmara") e um dos maiores pontos turisticos deste lugar, são os restaurantes, pois investem nessa ala culinaria e a encrementam com criatividade preparando de camarão a moranga até mesmo ostra gratinada dentre outros sabores inesquessiveis.
Delicie-se com alguns dos suculentos exemplos asseguir:


 
Paeja

 Tainha assada com acompanhamento

Berbigão temperado

Camarão amilanesa

Pirão de caldo de peixe

Ostra gratinada


Casquinha de siri




















Arquitetura Açoriana

  Em Santa Catarina, o material mais usado na habitação rural é a madeira: a floresta tropical do litoral e a araucária do planalto fornecem es­se material em abundância. São as de pau-a-pique com coberturas de palha, ou então são feitas as paredes de barro, com armação de taquara; já a cobertura com telhas de barro cozido denota melhoramento - é a casa de oitão, tipo fundamental em Santa Catarina.
  Já o descendente dos açorianos e vicentistas os quais se fixaram nos três pontos do litoral ­ São Francisco, Laguna e a Ilha, quando constrói um edifício rudimentar, recorre a esse modelo, com uma variante - o beirado, que deve ser uma imitação da casa urbana.
  Assim, pois, observando o tipo das casas de origem açoriana ou vicentista, principalmente, na nossa cidade, onde apesar das demolições pelo avanço das construções modernas, se notam ainda as diversas características dessa influência, dando a nossa cidade um aspecto “sui generis”, vimos que, dentro da cidade portuguesa de blocos cerrados, a casa de oitão era impossível de ser levantada. É que, com a vinda dos casais açorianos a colonizar nosso litoral, o governo português determina a construção das povoações sempre dentro de um formato: praça central, tendo numa das faces da igreja e noutra a casa do governo; dessa praça, sairiam ruas paralelas com certo número de palmos para cada família. Os açorianos, chegando à Desterro em 1748, em levas sucessivas até 1756, localizaram-se aqui ou espalharam-se para Enseada de Brito, Laguna, São Miguel, São José, Sto. Antônio, Rio Tavares, Lagoa, Ribeirão, Canasvieiras, Trindade e para o Rio Grande do Sul.
  Só no começo do século XIX, a população de Florianópolis consegue ascender do grau de decadência e miséria a que tinha chegado, por diversos fatores de ordem econômica e social; Já se delineava então uma certa classe média, sendo a nobreza da terra, os armadores (antigos proprietários de terra). Não havia grandes proprietários de terra na cidade (foi na base da desclassificação da grande lavoura, do lavrador e a classificação do armador que se estruturou a sociedade desterrense). 
  Assim, pois, as casas, baixas, pegadas umas as outras, geralmente com testada exíguas e duas águas, alinhavam-se em ruas estreitas, partindo do centro, as três fontes de água, existentes nas proximidades. É o que se observa hoje na localização da praça “XV de Novembro, com a série de ruas ali desembocado: Conselheiro Mafra, Felipe Schimidt, Tiradentes, João Pinto, etc.